segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Linguagem Matemática e a Língua Materna





Enquanto disciplinas, Matemática e Língua Materna parecem ser o oposto uma da outra, para muitas pessoas quem gosta de matemática não gosta de estudar a língua materna, e assim vice versa, ou seja, esses saberes parecem tomar direções contrárias, contudo é possível afirmar que, ao longo do caminho do ensino, se relacionam de algum modo.
No conjunto das disciplinas escolares, a imagem social da Matemática é a pior possível, visto como um conhecimento essencialmente técnico, destinado à compreensão de poucos. Temos novamente mais uma dicotomia Matemática x Língua Materna no ambiente escolar, já que não se ouve falar de uma ‘fobia às letras’ ou a Língua Materna. Normalmente a Matemática é vista como algo perfeito, frio, inatingível; diferente da Língua Materna que constitui um saber familiar, acessível, transformado e reinventado por seus usuários. Então começa haver dentro da escola, uma divisão dos pólos do saber, generais na batalha humanas x exatas.
Essa relação acaba por dificultar o mais imediato objetivo da educação entendendo Matemática e Língua Materna como faces da mesma moeda: o conhecimento. Podemos citar como exemplo a leitura enquanto meio necessário em situações de aprendizagem, capaz de gerar novas compreensões e assim, conhecimento. Podemos considerar que, se o aluno tivesse mais fluência na leitura na Língua Materna, consequentemente seria melhor leitor nas aulas de matemática, facilitando a compreensão e, portanto, a aprendizagem. Sob esse aspecto, a leitura deve ser trabalhada como meio de buscar informações, aprender e, posteriormente, exprimir suas opiniões. Dessa forma, fica explícita a necessidade do trabalho com atividades que valorizem a leitura nas aulas de matemática.
É através do uso da Língua Materna que somos capazes de receber e processar informações matemáticas, bem como, esclarecer dúvidas, comunicar nossos resultados e propor soluções. Por um lado a língua materna é aquela na qual são lidos os enunciados, são feitos os comentários e a qual permite interpretar o que se o ouve ou o que se lê. Desse modo, depara-se com uma didática da Matemática envolvida com a Língua Materna.
Somos então surpreendidos por um processo educacional que necessita não somente de um profundo conhecimento matemático, mas que exige, também, uma rigorosa utilização da Língua Materna – escrita e falada; pois, no processo ensino / aprendizagem em Matemática, a Língua Materna apresenta-se como uma ferramenta pedagógica imprescindível, ocupando papel decisivo.
Quando falamos em disciplinas nas escolas temos que fazer os alunos entenderem que o fato das disciplinas serem separadas, é porque separar os assuntos por disciplinas é a maneira de a escola organizar o conteúdo. Isso não quer dizer que elas devem “seguir separadas e que são opostas uma a outra”. Mas há o problema de não haver diálogo entre as disciplinas. Não só entre a matemática e o português, mas entre todas as disciplinas. Se elas conversassem mais daria para colocar uma ao lado da outra, uma completando a outra, e não sendo colocada contra a outra.













sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Plano de Aula: Dança: Linguagem do corpo




1 - Título: Dança: Linguagem do corpo

2 - Objetivos:
  • Conhecer algumas danças da nossa e de outras culturas;
  • Valorizar e aprender a se expressar por meio dessa linguagem;
  • Interpretar uma dança: encontrar maneiras de dançar;
  • Improvisar: experimentar as possibilidades de criação dos movimentos;
  • Compor uma dança: escolher os movimentos e organizar em sequências
3) Público alvo: Ensino Fundamental Inicial – 2° Ano

4) Tempo estimado: 4 aulas com duração de 50 minutos cada uma

5) Material:

  • Vídeos (Vários estilos de danças)
  • Balões (bexigas)
  • Elástico,
  • Lençol ou toalha,
  • Caixa de som,
  • Músicas de diferentes ritmos.
6) Desenvolvimento:

1º MOMENTO – Levantamento dos conhecimentos dos alunos.
  • O que é dança?
  • Quem gosta de dançar?
  • Quais danças vocês conhecem?
  • Quem já dançou na escola? Qual foi a dança? Por que?
  • Quem conhece alguma dança de outro lugar? Qual?
  • Por que as pessoas dançam?
  • Onde a dança acontece (espaço)?
  • O que é preciso para dançar?
  • Como se aprende a dançar?
Deixe que as crianças falem acerca do que conhecem, peça que mostrem alguns passos.

2º MOMENTO – Apreciação de danças brasileiras e de outras culturas.
  • Apresente alguns vídeos das danças realizadas no Brasil e em outros países, contextualizando-as (nomes e origens): Forró, Tango, Frevo, Hip-hop, Balé Araruna, Bumba meu boi, Chinesa.
    Observação: Se faz necessário que o professor assista aos vídeos antes de exibi-los aos alunos, como também se informar acerca das origens das danças.
  • Para a apreciação das danças orientar os alunos dizendo: Prestem atenção quem são as pessoas que dançam, onde dançam e como dançam.
  • Ao término dos vídeos, peça para que expressem suas observações, impressões, sentimentos, lembranças e valores.
  • Em seguida, solicite o registro (desenho e escrita) das danças.
  • Depois, organize-os em um grande círculo e solicite que mostrem alguns dos movimentos realizados pelos dançarinos do vídeo de dança: balé ou outros.
3º MOMENTO – Construindo movimentos para dançar.
  • Proponha aos alunos que experimentam dançar ao som de algumas músicas utilizando alguns elementos como:
  • Bola: Distribua balões aos alunos, solicitando que os encham e que os insiram na dança. Colocar vários estilos de músicas (lento, eletrônico, gospel, etc.).
  • Dê alguns comandos como:
  1. Cada aluno deverá ser responsável por sua bola;
  2. Jogue-a para cima;
  3. Mantenha a bola no espaço, sem deixar que a mesma caía no chão;
  4. Agora, todos são responsáveis por todas as bolas, sendo que nenhuma bola deve cair no chão;
  5. Lembrando que é uma dança e que o aluno deve movimentar o corpo ao ritmo da música.
  6. Agora, em duplas, os alunos deverão ficar apenas com uma bola, segurando-a entre os corpos: cabeças, ombros, barrigas, costas e bumbuns.
    Elástico O professor deverá providenciar uns 10 metros de elástico e amarrar as pontas. Depois, deverá propor que as crianças dancem utilizando o elástico, sendo que todos devem ficar conectados a ele. Durante a dança o professor poderá comandar:
  1. Dancem com o elástico no nível alto (em cima), nível médio, nível baixo (agachados);
  2. Segurem o elástico com os braços, as pernas, pés, cabeças.
    Lençol – O professor deverá providenciar um lençol ou uma toalha e propor que as crianças dancem utilizando o pano. Todos devem ficar embaixo do lençol; 1.Segurem nas pontas,
    2.Somente alguns entram embaixo do pano,
    3.Não percam o contato com o pano,
    4.Não saíam do ritmo da música.
    Durante esses momentos, solicite que as crianças dancem explorando todo o espaço da sala, atentando para o ritmo da música e realizando movimentos alternados de braços, pernas, cabeça, ombro e quadril individualmente, em duplas ou trios.
4º MOMENTO – Composição de uma dança.
  • Converse com os alunos sobre quais movimentos gostaram de realizar enquanto dançavam.
  • Organize-os em duplas e solicite que criem e mostrem para os colegas um movimento que pode ser usado para dançar.
  • Após todos terem realizado essa atividade, escolham alguns movimentos para compor uma dança.
  • Peça para que realizem esses movimentos em uma sequência e depois façam os registros dos mesmos através de desenhos.
    Ensaiem a coreografia durante alguns dias.
  • Combinem o cenário, o figurino e o dia da apresentação.
  • Peça aos alunos que elaborem um convite para os alunos da escola assistirem ao espetáculo. Oriente a produção do mesmo:
  1. O que apresentarão?
  2. Local;
  3. Data;
  4. Horário.
    5º MOMENTO – Apresentação do espetáculo.
  • Ao término da apresentação, avalie com os alunos. Se possível filmar o espetáculo e assistir com eles. Dessa forma, eles poderão se ver e comentar a respeito da dança que construíram.
    Avaliação: Durante a realização das atividades o professor deverá observar nos alunos:
  • Conhecimento de algumas danças da nossa e de outras culturas;
  • Valorizaram e se expressaram por meio dessa linguagem;
  • Interpretaram uma dança: encontra maneiras de dançar;
  • Improvisaram e experimentaram as possibilidades de criação dos movimentos;
  • Participaram da composição de uma dança.




quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Preconceito Linguístico

Mito nº 4
“As pessoas sem instrução falam tudo errado”.
Esse mito além de trazer um preconceito linguístico, vem acompanhado de um social, de que as pessoas de menor aquisição não sabem falar o português, não importa o quão letrado ele é, mas o fato de ser pobre vai fazer com que as pessoas olhem como se ele de nada soubesse. E tem mais, pode-se observar outro preconceito, o regional e este, está sempre sendo alimentado pela mídia que desmoraliza certa região, como acontece com os interiores do Nordeste.
Qualquer manifestação linguística que escape do triângulo escola-gramática-dicionário é considerado “errado”, levando em conta o preconceito linguístico.
Bagno explicou, o fenômeno da palatalização-som da pronúncia da região para região no Brasil e que muitas vezes é alvo de escárnios por pessoas que se julgam pertencer a um lugar superior. Para o autor, o que está em jogo não é a língua, mas a pessoa que fala essa língua e a região geográfica onde essa pessoa vive. Esse preconceito linguístico é embasado na crença de que existe uma única língua portuguesa digna.
História em quadrinhos:
Disponível em: http://www.pixton.com/br/comic-strip/fo40934n

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Educação Infantil - Plano de Aula

Plano de Aula


Local: 
Professora: Isabella Cristina Ribeiro da Mata
Turma: 5 anos

PLACAS DO COTIDIANO


Objetivo(s) 
- Conhecer a função da sinalização no dia a dia.
- Levantar hipóteses, confrontar ideias e buscar informações para interpretar símbolos.
Tempo estimado : Três meses. (Iniciar na semana do trânsito)
Material necessário 
Material para registro (lápis, canetinha, giz de cera, tesoura e cola), manuais de trânsito etc.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Inicie a atividade perguntando às crianças sobre as placas e os sinais encontrados em diversos locais. De quais elas se lembram? Onde viram? O que querem dizer? Faça um passeio com elas pela escola com a proposta de observar as sinalizações, pensando sobre o que acham que cada uma quer dizer. Peça que escolham uma para registrar, reproduzindo o desenho e indicando o significado.
2ª etapa 
Planeje com a turma um passeio pelo bairro para observar a sinalização. Durante a caminhada, questione os pequenos sobre o significado dos símbolos que encontram. Lembre-se de reservar momentos de paradas para que eles possam fazer registros. Ao voltar para a escola, sugira que os complementem com a ajuda das informações dos colegas e pendure as produções no mural da sala.
3ª etapa 
Proponha uma exposição das placas no mural e incentive a organização delas de acordo com o formato e a cor. Explique que essas variáveis são um indicativo da função. Leve material sobre o assunto, com imagens da sinalização com significados e categorização das funções - manuais de trânsito e o site trazem bons exemplos.
4ª etapa 
Lance a ideia de a turma criar placas que julguem importantes e necessárias para o bairro e para a escola. Comece levantando regras sugeridas pelas crianças e faça uma distinção entre as ideias divertidas e as de fato funcionais. Sugira que produzam sinalizações para a escola, traçando junto com elas um plano com etapas para a confecção dos sinais. Nesse processo, leve o grupo a conversar com funcionários e outras turmas da escola para colher sugestões de sinalizações úteis ao convívio. Use cartazes para elaborar as placas.
Avaliação 
Produto final 
Placas de sinalização.
Avalie se as crianças passaram a conhecer um número maior de placas, se sabem seu significado e se evoluíram na compreensão de como elas são feitas, que elementos utilizam e para que servem.



quinta-feira, 11 de junho de 2015

Pesquisando a realidade Brasileira

 Publicado em março de 2010





Publicado em Agosto de 2011







 Comentário após análise de algumas reportagens referente às metas do PNE:


O novo Plano Nacional de Educação (PNE) pode, em dez anos, universalizar a Educação Básica para crianças e jovens de 4 a 17 anos e alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade. Porém se o plano não sair do papel, vai se somar aos inúmeros projetos que enfeitam prateleiras com sonhos nunca concretizados. A nova edição do PNE parece ter ganho com os erros do passado, já que se encontra mais sucinto, contendo 20 metas (no anterior havia 295 metas), o que pode facilitar a sua execução e também fiscalização. Tal fato também permite com que ele seja discutido nas escolas, aumentando as chances de seus objetivos serem, de fato, compreendidos e também alcançados. Uma análise detalhada mostra que muitas  metas são bastante ambiciosas e que os desafios para cumpri-las serão enormes, mas devemos entender que essas metas são importantes para o país e analisamos quanto precisaremos avançar para, por exemplo, universalizar a educação pré-escolar e o Ensino Médio. Ou para alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade, expandir as escolas em tempo integral e melhorar o nível de aprendizado dos alunos.
Analisando a primeira meta do plano, que se refere à universalização do atendimento de crianças de 4 e 5 anos em escolas de educação infantil: pensamos então, teremos condições, de fato, de colocar todas as crianças brasileiras dessa faixa etária em escolas até 2016? Considerando que já estamos no ano de 2015.
Percebemos que foi, e está sendo um grande desafio quantitativo (podemos reconhecer que houve realmente o aumento da quantidade de construção de creches e CEMEIS nos últimos anos) mas há a  necessidade de definir um padrão nacional de qualidade, que torne o atendimento a todas as crianças brasileiras mais igualitário e equilibrado. Os dados disponíveis sobre a qualidade das nossas escolas de educação infantil mostram que temos ainda um longo caminho a percorrer. Quer dizer, não basta construir escolas infantis se não existirem recursos para mantê-las, nem um padrão de qualidade nacional definido que chegue a todos os municípios e todas as crianças do país.
A meta 2 - Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. Diante disso devemos observar a realidade, em que pouco mais da metade dos alunos no ensino fundamental concluem a escola até os 16 anos. Devemos perguntar: e o restante dos alunos, o que acontece? O que ocasiona a não permanência das crianças e dos jovens na escola? Para que essa meta de fato seja alcançada, essas perguntas devem ser respondidas. Será necessária a articulação entre as diferentes áreas educacionais, o currículo deve ter uma base comum, deve haver grupos de apoio aos alunos com dificuldades ao longo do ano escolar e não somente nos períodos de recuperação de notas, investir na formação continuada dos professores em contexto de trabalho para que mudem a relação dos alunos com o conhecimento, essas são algumas  medidas que podem trazer diferenças nos resultados desta meta.
Queremos que o PNE, não seja apenas uma declaração de intenções com poucas implicações práticas nas políticas implantadas – como é nossa tradição em planos educacionais.
Mais uma vez lembrando que já estamos no ano de 2015, e falta pouco tempo para as metas serem cumpridas.

Referências:

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/conheca+a+avaliacao+das+20+metas+do+plano+nacional+da+educacao/n1237877255719.html
Acesso em: 01/06/15

http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/novo-pne-muitas-emendas-podem-piorar-soneto-639756.shtml?page=0  Acesso em 01/06/15

http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/legislacao/pne-plano-nacional-de-educacao-537431.shtml Acesso em 01/06/15

sexta-feira, 15 de maio de 2015

UNDIME



O que é a Undime

Quando o tema é educação pública desenvolvida pelos municípios brasileiros, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) está sempre presente. Seja educação infantil, de jovens e adultos, alfabetização ou na educação para a paz. Temas como carreira e formação dos trabalhadores em educação, gestão democrática, políticas públicas sociais, articulação com os governos, a sociedade, a família, a criança e o jovem, são trabalhados constantemente pela instituição.

A Undime é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída no dia 10 de outubro de 1986. Sua sede se localiza na capital da República, em Brasília. De lá é coordenada toda a rede de participação de seus membros e seccionais, dando destaque às ações que tenham por objetivo central a formulação de políticas educacionais.

A sua missão é articular, mobilizar e integrar os dirigentes municipais de educação para construir e defender a educação pública com qualidade social.

Por meio da Undime, as secretarias municipais de educação podem estabelecer redes solidárias de troca de informações e experiências. Dessa forma, a Undime proporciona aos seus representantes a oportunidade de integrações regional e nacional.

A Undime organiza e promove pesquisas, reuniões, seminários e fóruns voltados à educação pública, cidadã e de qualidade para todos e, além disso, mantém contatos com sindicatos, confederações, associações, organizações não governamentais, movimentos sociais, redes e demais entidades da sociedade civil, que tenham interesse no processo educacional. Estabelece, também, relações com as três esferas do poder público: Judiciário, Legislativo e Executivo, almejando contribuir para a formulação, promoção e acompanhamento de políticas nacionais de educação.

Ao longo de sua existência, a Undime legitimou-se como instância representativa da educação nos municípios brasileiros, desempenhando papel importante nos processos de discussão, formulação e implementação de políticas nacionais de educação. E se tornou referência nacional, especialmente quando se trata de ações objetivas que busquem a melhoria do ensino público brasileiro.

Comunicação Com vistas a uma melhor execução de seus serviços e uma maior divulgação de suas atividades, a Undime mantém as seguintes publicações:

Jornal Educação Municipal – publicado bimestralmente, dirigido a todos os municípios e a um grande número de instituições públicas e privadas;
Cadernos de Educação Municipal – publicações que veiculam matérias de interesse educacional, tais como legislação, gestão escolar, metodologias pedagógicas, experiências inovadoras de educação municipal, entre outros assuntos;
Undime Informa – boletim dirigido ao Conselho nacional de representantes.

Estrutura Organizacional A Undime sustenta-se com a participação dos dirigentes municipais de educação de todos os municípios brasileiros. Além de integrar as unidades estaduais – que se organizam com ampla liberdade de estrutura e funcionamento, ante a diversidade das realidades locais e regionais.

A Undime tem a seguinte estrutura:

Fórum nacional: é o órgão máximo deliberativo da entidade, do qual participam todos os Dirigentes Municipais de Educação do país. Reúne-se, ordinariamente, a cada dois anos ou, extraordinariamente, sempre que convocado pela diretoria executiva, ou pela maioria simples dos demais membros do conselho nacional de representantes.
Conselho nacional de representantes: Conselho nacional de compõe-se de quatro titulares e três suplentes eleitos nos fóruns estaduais, a cada dois anos, pelos Dirigentes Municipais de Educação de cada Estado.
Diretoria executiva: composta de doze membros, eleitos a cada dois anos. São eles: presidente, vice-presidente, secretário de coordenação técnica, secretário de articulação, secretário de assuntos jurídicos, secretário de comunicação e secretário de finanças. Conta, ainda, com um presidente de cada uma das regiões do Brasil. A diretoria é eleita pelos delegados e conselheiros de representantes, no fórum nacional.
Conselho fiscal: constituído de três titulares e três suplentes, também eleitos pelo conselho nacional de representantes no fórum nacional.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Políticas Públicas Educacionais

Mudança recente dos ministros da Educação


Quinto ministro da Educação de Dilma!
Renato Janine Ribeiro é o quinto ministro da Educação desde o início do primeiro mandato de Dilma Rousseff, em janeiro de 2011. Antes dele passaram Fernando Haddad, Aloizio Mercadante, José Henrique Paim e Cid Gomes, que deixou o cargo no último dia 18 após discutir com parlamentares na Câmara dos Deputados.
A presidenta da República Dilma Rousseff convidou, dia 27 de março, o professor doutor Renato Janine Ribeiro para assumir o cargo de ministro da Educação.
A posse do novo ministro foi no dia 6 de abril.
Perfil do novo Ministro:
Renato Janine Ribeiro tem formação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne, doutorado pela USP e pós-doutorado pela British Library. É professor titular de Ética e Filosofia Política da USP.
Tem 18 livros editados, além de inúmeros ensaios e artigos em publicações científicas. Em 2001, recebeu o prêmio Jabuti de melhor ensaio.
O novo ministro foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq (1993-1997), do Conselho da SBPC (1997-1999), secretário da SBPC (1999-2001) e diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) (2004-2008). Além disso, atuou como membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP e é membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da FIESP.

Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/03/novo-ministro-da-educacao-renato-janine-ribeiro-ensinou-etica-na-usp.html.  Acesso em: 05/05/15

Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais


A missão que cabe à Secretaria de Estado de Educação (SEE), responde por planejar, dirigir, executar, controlar e avaliar as ações setoriais a cargo do Estado relativas à oferta da educação pública.
Do total de aproximadamente cinco milhões (4,84 milhões) de alunos da educação básica em Minas Gerais, 4,1 milhões (85%) estudam em escolas públicas. A rede pública estadual conta, atualmente, com 3.686 escolas estaduais, que atendem, segundo o EducaCenso/MEC, a 2.267.713 milhões de estudantes em todos os 853 municípios do estado — desde o 1º ano do ensino fundamental, no ensino médio e na educação de jovens e adultos, além de conservatórios de música, escolas de educação indígena, educação especial, escolas rurais, quilombolas e prisionais.
Deste total de alunos, 1,3 milhão de alunos estão matriculados no ensino fundamental e 736 mil no ensino médio. Os outros estudantes – aproximadamente 300 mil – estão matriculados no Programa de Ensino Profissionalizante (PEP) e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). O Estado tem o maior número de escolas de ensino fundamental (1ª a 9ª série) e foi o primeiro Estado do país, a assegurar, a partir de 2004, o ingresso de crianças aos seis anos nas escolas públicas da rede estadual.
E Minas Gerais vem se consolidando como o Estado que tem a melhor educação básica do Brasil. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, coloca Minas nas primeiras posições entre os estados do país. De acordo com o Ideb, nos anos iniciais do ensino fundamental, o Estado está na primeira colocação e nos finais, na segunda. No ensino médio, Minas está entre os três melhores do país.
O bom desempenho é resultado de uma política continuada de investimentos na infraestrutura, em estratégias de aprimoramento da qualidade do ensino básico, de reconhecimento da importância dos servidores e de reconhecimento da importância estratégia da educação para a conquista da cidadania plena. E, em Minas Gerais, os sinais que indicam uma tendência de consolidação da qualidade da educação básica – que traduzem a assertividade da política educacional implementada no Estado – são encarados como uma motivação extra para enfrentar os muitos desafios ainda a ser conquistados.

Fonte: https://www.educacao.mg.gov.br/sobre/apresentacao . Acesso em: 05/05/15

Secretaria da Educação do Município de Frutal


 Secretário da Educação: José Luiz de Paula e Silva

Educar é tarefa que pressupõe concepções estruturadas na formação do homem, em interação
com o mundo. Neste conceito de sociedade escolar, existe a relação professor-aluno,
processo de ensino e de aprendizagem, metodologia, teoria pedagógica, didática e
 avaliação que fundamentam e dão sentido à educação.
Sendo assim, entende-se que a Escola é o lugar para se educar para a vida e
não apenas de dotar o aluno de conhecimentos científicos descontextualizados.
A escola deve ter como missão ajudar o seu aluno a ser capaz de raciocinar
por conta própria, ter valores, conhecer as artes, preocupar-se com a ética, enfim, dar-lhe instrumentos para que possa, usando os conhecimentos adquiridos, ser uma pessoa feliz.
Frutal apresenta firmes compromissos com a educação. Busca-se implementar
políticas voltadas para o desenvolvimento integral dos alunos em todos os
níveis e modalidades de ensino, independentemente de sua condição social,
 proporcionando-lhe sucesso na vida escolar, para a concretização do exercício
 pleno da cidadania na forma de ações sociais mais justas e humanas.
A educação em nosso município tem passado por um processo de
evolução constante. Houve um tempo em que as escolas rurais eram
 todas multisseriadas, com turmas diversas funcionando na mesma sala,
e que a escola era espaço de uma elite privilegiada.
Havia os colégios internos e os cursos de Normal para formar professoras,
preparando-as para lidar com as crianças no futuro. Houve um aceleramento
na oferta de vagas, a construção de novos prédios escolares por parte
do Governo Estadual, em meados dos anos 70. Em 1998, houve a
 municipalização das escolas estaduais de 1ª a 4ª séries.
A partir daí, muitos avanços e aprimoramentos têm acontecido
na rede municipal de ensino.
O principal objetivo da Secretaria Municipal de Educação
é o de atender as necessidades educacionais do município,
produzindo os resultados que os frutalenses desejam:
uma educação de qualidade para todos.

Fonte: 
http://www.frutal.mg.gov.br/Educacao/principios-e-valores-da-educacao-municipal.html. 
Acesso em: 05/05/15

E se eu fosse a secretária da Educação do meu Município?


Com certeza é uma grande responsabilidade ser secretário(a) da educação de um município! Pois  trata-se de um compromisso sério com todos os cidadãos, compromisso com o presente e o futuro de milhares de crianças e jovens.
A preparação e o estudo contínuo deve fazer parte do secretário(a) da educação, e acima de tudo o amor pela educação, ensino e aprendizagem.
Se eu fosse a secretária da educação de minha cidade, com certeza iria me preparar muito pra assumir esse compromisso, e como já acontece aqui, continuaria buscando parceiras para desenvolvimento de projetos pedagógicos, investiria  na formação continuada de professores, na constituição da gestão democrática  no  âmbito  das  escolas,  na  melhoria  das  condições  materiais  de  trabalho  e  da infraestrutura  da  escola e nas possibilidades de envolvimento das comunidades nas decisões da escola.